Otávio é presença certa na seleção nas Olimpíadas de 2016
Ele
ter muita habilidade com os pés, e consegue, em média, superar a marca das 40
embaixadinhas, também utilizando a cabeça. Mas quem pensa que se trata de um
jogador de futebol, se engana, porque o jovem Otávio Henrique Rodrigues Pinto,
nascido em Esmeraldas em 27 de fevereiro
de 1991, 2,01m de altura e 89 Kg, é craque em outro esporte. Otávio é meio de
rede e capitão da Seleção Brasileira Juvenil, e uma das promessas do vôlei
brasileiro, que é considerado um dos melhores do mundo.
Confessando
ser um apaixonado pelo futebol e torcedor do Cruzeiro, o atleta foi um dos destaques
da equipe do Vivo Minas na última Superliga Masculina, mas para ele, bater uma
bolinha com os pés, só mesmo de brincadeira. Vai longe o tempo de criança,
quando jogava futebol com os amigos, na rua, ou se aventurava como jogador de
futsal. “Nunca tentei a carreira de jogador”, afirma, complementando que,
atualmente, “no tempo livre, procuro descansar, além de ser perigoso por causa
da lesão”.
Superação
No
início da carreira, ainda nas equipes de bases do Minas, Otávio, que morava em
Esmeraldas, enfrentava diariamente duas horas de ônibus para ir ao treino. Assim
foi por um ano e meio, até que aflorar de seu talento fizesse com que a direção
do clube resolvesse ajudá-lo.”A partir do momento que eles viram que eu estava
melhorando, me davam ajuda de custo, vale transporte e hoje moro na república
do Minas, o que ajuda muito”, comemorou Otávio.
Os
muitos títulos e medalhas conquistados pelo Brasil no voleibol, que coloca o
país no topo do ranking mundial do esporte, acaba exercendo uma forte pressão
sobre os atletas, especialmente, os mais jovens, que se sentem impelidos a
manter e até mesmo superar a qualidade de seus ‘ídolos’. “Essa pressão existe,
porque é o melhor vôlei do mundo, a melhor Seleção do mundo. Mais é uma pressão
suportável. Nós somos trabalhados para ter essa pressão. Dá para contornar,
quando se tem uma cabeça boa para fazer as coisas certas”, garante Otávio.
Vencendo
a timidez
Afirmando
que ainda tem muito a crescer no esporte, ainda que já tenha conquistado o
posto de capitão da seleção, o atleta do vivo Minas coloca que o que mais o preocupa
não é quando está em quadra, nas sem na vida pessoas. “Sou um cara que ouve
muito, mas que falo pouco. Preciso perder um pouco dessa timidez, e me soltar
mais. Mas isso dá para se trabalhando com tranquilidade”, confessa.
Apesar
do natural acanhamento frente ao assédio da imprensa, o meio de rede afirma
que, se depender exclusivamente dele, estará Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro,
sabendo que, para isto, ainda terá que trabalhar muito. “Espero estar lá, mas
prefiro pensar no presente. Treinar muito, a cada dia, porque sei que é preciso
melhorar bastante para chegar em uma competição como essa” reconhece Otávio.
queria poder praticar voley mas não tenho condições
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